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Almoçando no Restaurante Tamboril em Inhotim
Postado por Estela T em 12/09/2017 Editado em 31/03/2019

Almoçando no Restaurante Tamboril em Inhotim durante os 3 dias que estivemos conhecendo Inhotim nos fez complementar a visita. Este restaurante é super recomendado por todos e já digo que é o mais caro de lá.

Instituto Inhotim - Rota Laranja, Inhotim, Minas Gerais, Brasil, Arte Contemporânea, Parque, Edgard de Souza

Uma escultura de Edgard de Souza na varanda do Restaurant Tamboril

Quando você visita Inhotim, leva no mínimo um dia inteiro e já dá pra conhecer muita coisa (mas não tudo). Não é permitido fazer piquenique dentro do parque então, reserve um dinheiro extra para comer nos cafés, lanchonetes ou restaurantes dentro do parque. Existe um restaurante no estilo 'self-service' também.

Se você está de carro e decidir sair do parque para almoçar em Brumadinho, eu acho besteira, porque vai perder muito tempo. Mas vamos ao que interessa: Restaurante Tamboril.

Restaurante Tamboril no Instituto Inhotim em Minas Gerais

O salão principal

A nossa primeira experiência gastronômica em Inhotim foi numa sexta-feira. Como as férias de meio do ano havia acabado, o parque estava com poucos visitantes e o restaurante com poucos frequentadores.

O atendimento dos funcionários é impecável. Nossos nomes estavam na lista de reserva e a mesa na varanda do salão principal estava nos aguardando.

No Tamboril você paga um valor fixo de R$79,00 que inclui o buffet de saladas, pratos frios e pratos quentes e sobremesa. Bebidas ficam à parte, incluindo uma carta de vinhos que considero modesta e cara demais. O buffet fica à vontade ao cliente, então compensa e muito o valor. E digo isso porque já fui em um restaurante neste estilo em São Paulo (em um famoso parque, inclusive), porém o buffet era 1/5 do tamanho do buffet do Tamboril e me custou cerca de R$68,00. Já no Tamboril você tem muitas opções por R$79,00. Existe o serviço à la carte, mas este eu não posso avaliar porque estava só no buffet.

Restaurante Tamboril no Instituto Inhotim em Minas Gerais

Mesa de saladas e opções frias

Restaurante Tamboril no Instituto Inhotim em Minas Gerais

Mesa de guarnições quentes

Restaurante Tamboril no Instituto Inhotim em Minas Gerais

Mesa de sobremesa

Foi interessante notar que almoçar no Tamboril não deixou de ser uma experiência única, muito em linha com o que temos de percepção quando andamos pelos parques de Inhotim e conhecemos assuas obras de arte e galerias. Eu não achava que as mesmas sensações de surpresa se estenderiam à mesa, no paladar. Mas acreditem, isso acontece! Pelo lado positivo ou negativo, é uma experiência rsrsrsrs

OK. Confesso que depois de acordar às 5 da manhã em São Paulo e chegar a Inhotim praticamente em jejum me deixou com uma tremenda fome, mas, tirando o meu estado físico, afirmo que a comida é muito boa.

Vale dizer desde já que os pratos que relato aqui podem mudar quando você estiver visitando o Tamboril. Quando fui, no buffet de saladas e pratos frios destaco o fabuloso ceviche de salmão com tapioca que, felizmente, acompanhou os meus almoços durante os 3 dias. A acidez poderia estar um pouco mais acentuada, mas esta ausência não diminuiu o prato. Mesmo sabendo que Minas Gerais fica longe do mar, comi muito peixe e outro destaque fica por conta do linguado de postas grossas e muito bem temperado. O torresmo mineiro também estava muito bem feito e meus dentes, que são sensíveis, suportaram muito bem todas as mordidas. A salada verde com manga palmer estava divina!

No meio dos pratos frios havia uma pera cozida ao molho de maracujá fabulosa! Não era uma sobremesa, mas, quando fui comer a sobremesa, tive a sensação de que sairia de lá com diabetes. Tudo extremamente doce e, pasmem... o pudim de leite foi o pior que comi na vida! Bom, não comi, afinal, amo o meu corpo e não conseguiria sabotá-lo de forma alguma.

Já no segundo dia, no sábado, observei uma certa queda na qualidade dos pratos quentes. Um promissor risoto al funghi estava muito carregado do próprio funghi que estavam muito mal cortados e borrachudos. Funghi é uma das minhas especialidades, portanto, sei o que estou falando! Muitos pratos se repetiram, porém sem graça. Do torresmo de sexta só restaram as peles grossas e intragáveis, impossíveis de morder. Mas preciso ser justa com o penne ao molho de queijo brie que estava dos deuses! Repeti este prato que realmente era digno de aplausos. Com lições aprendidas no dia anterior em relação às sobremesas, fiquei somente na fabulosa pêra cozida ao molho de maracujá e assim se seguiu até domingo.

 

Domingo era nossa última experiência gastronômica neste restaurante. Já parecia aquele restaurante que a gente vai no dia a dia, perto do escritório, para almoçar de segunda a sexta. Muitas coisa repetidas, peles grossas e duras do que sobrou do torresmo, reutilização do salmão de sábado em um macarrão e... um arroz negro maravilhoso que repeti e repeti o que tinha direito. Não só eu, aliás, porque o tal arroz acabava rápido na bancada.

De modo geral, apesar de minhas críticas, eu recomendo. Mas recomendo você comer durante os outros dias de visitação em outras opções do Inhotim. Além de conhecer outras  cozinhas, vai sair somente com a percepção que eu tive do meu primeiro dia.

Se você foi, escreve nos comentários o que achou! E se não foi, escreve o que achou do post!

 

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